Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
A sério, estou morta. Estou mesmo morta.
Morta morta morta. Morta. Morri. Morta. Morri.
Absolutamente morta. Morta de morta.
Mortérrima. Morta morta morta.
Antígona, imortalizada por Sófocles, tem sido ao longo de séculos protagonista de peças de teatro dramático, de Kleist a Anouilh, de Cocteau a Júlio Dantas ou António Pedro bem como uma inspiração artística, das artes visuais à opera, e filosófica (Heidegger, Steiner, Lacan, Butler, Zizek, Kilomba, Honegger, etc.). Carregada de metáforas e categorias, Antígona tem sido massacrada por conceitos portadores de ideias de “bem”, “justiça”, “emancipação”, “utopia” ou “desejo”.
RE: Antígona é o oposto disso por não ser um desafio ao passado mas ao presente. Ou um reply a um passado feito de perguntas sem resposta, como uma troca de emails sem esperança de retorno. Um espetáculo que não procura produzir nada, mas que marca presença, satura e desconcerta, para irritar. Quer isto dizer que RE: Antígona reage à alegoria ou à captura da figura de Antígona para proveito das atualizações, mas também que responde a uma Arte das “mensagens” e do “sobre” pedindo um tempinho para estar sem ser. RE: Antígona mata a Antígona, de todas as formas que se lembrar, para lhe dar a morte a que nunca teve direito.
Ficha Artística
Um espetáculo Teatro Praga
Criação André e. Teodósio, J. M. Vieira Mendes
Interpretação André e. Teodósio, Inês Vaz, Maria João Vaz, Paula Diogo, Paulo Pascoal
Cenografia Tiago Alexandre
Desenho de luz Joana Mário
Desenho de som Miguel Lucas Mendes
Produção executiva Rita Pessoa Direção de produção Teresa Miguel
Coprodução Teatro Nacional S. João, Fundação Centro Cultural de Belém
Informações Adicionais
Teatro Carlos Alberto — 19 setembro (estreia absoluta)
TAGV — 27 setembro
Preços
Descontos
- Cartão FNAC
- Comunidade U.C
- Desempregado
- Estudante
- Grupo = ou > 10 pax
- Maiores de 65 anos
- Menores de 25 anos
- Profissional Cultura
- Rede UC- Cartão Alumini
- Sócios C.G.D