Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Uma obra estreitamente ligada à história do teatro universitário coimbrão: Medeia de Eurípides, na rigorosa tradução realizada nos anos cinquenta por Maria Helena da Rocha Pereira para o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Desta vez, às diversas camadas arqueológicas que compõem o labiríntico mito da princesa da Cólquida, o grupo acrescenta a máxima evocada por Peter Brook no seu célebre tratado O espaço vazio: mesmo quando o que se encena é um clássico, há que recuperar, nas palavras, o sabor de dizê-lo pela primeira vez. A Medeia do Thíasos encontra-se na Grécia do séc. V a.C. mas também na Europa do séc. XXI, sujeita a novas significações da tragédia humana e, concretamente, da tragédia feminina. Ao fim e ao cabo, é uma Medeia de lugar algum e de todos os tempos, porque é essa a circunstância do refugiado e a condição do exílio.
Ficha Artística
Texto Eurípides
Tradução Maria Helena da Rocha Pereira
Dramaturgia, encenação e espaço cénico Claudio Castro Filho
Interpretação Anna Ibraeva, Catarina Martins, Cátia Alves Coelho, Claudio Castro Filho, Diane de Paiva, Renan Liparotti
Excerto poético Herberto Helder, FONTE II
Figurinos Associação Cultural Thíasos
Desenho de luz Theo Fellows
Edição de som e imagem gráfica Carlos Jesus
Assistência de encenação e caracterização Cátia Alves Coelho