Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Para uma exposição que acabou por não acontecer, o Museu Pompidou perguntou a Carax “Por onde anda?”. Neste filme-ensaio, o poeta, que sempre adjetivaram de “amaldiçoado”, fez volta e meia no passado (Denis Lavant, Modern Love...), parou no presente (Nastya Golubeva Carax) e pensou no futuro (Do cinema? Do mundo? All of the above), chegando a este filme que cheira a Godard e que, como toda a obra de Carax, respira a beleza dos quatro cantos da vida. Após 6 longas-metragens em 40 anos, Carax apresenta-nos esta média-metragem como une prière pour l’inespéré…
Leos Carax (França, 1960) ??autor de sete longas-metragens, é um dos cineastas mais idolatrados por cinéfilos de todo o mundo. No final da década de 1970, com apenas 20 anos, Carax entra para a redação dos aclamados Cahiers du Cinéma, tendo como editor-chefe o memorável crítico de cinema francês, Serge Daney. A sua primeira crítica ao filme Paradise Alley (1978), filme de estreia enquanto realizador de Sylvester Stallone, revelou, desde logo, o excêntrico e exigente olhar de Carax, forjando na crítica de cinema uma certa teoria do que, mais tarde, viria a ser o seu cinema. À semelhança de Jean-Luc Godard, François Truffaut, entre outros da que ficou conhecida como a fase da capa amarela dos Cahiers, Carax afastou-se da crítica para dar os primeiros passos na realização. A sua primeira curta-metragem, Strangulation Blues (1979), foi galardoada com o Grand Prix du Courts Métrages no festival de Hyères, em 1981. Aos 24 anos, assinou Boy Meets Girl – Paixões Cruzadas (1984), que conquistou o Prémio da Juventude no Festival de Cannes, e dois anos depois filmou Mauvais Sang – Má Raça (1986), que venceu o Prémio Alfred Bauer no Festival de Berlim e o Prémio Louis Delluc. O realizador francês cria um universo cinematográfico único que torna a estreia de cada um dos seus filmes um verdadeiro acontecimento. Com o provocador e surrealista Holy Motors (2012) conquistou inúmeros prémios e foi selecionado para a competição do Festival de Cannes. Em 2021, Annette, uma ópera-rock fantástica e alucinatória, foi o filme de abertura do Festival de Cannes de 2021, onde venceu o Prémio de Melhor Realização. O seu filme mais recente, C’est pas moi, foi estreado no Festival de Cannes de 2024 e será exibido em Portugal no LEFFEST, na sua terceira participação no festival: em 2011, foi dedicada uma homenagem à sua obra, e, em 2023, Má Raça (1986) foi exibido na secção Sessões Especiais.
Ficha Artística
Título original C’est pas moi
Com Leos Carax, Denis Lavant, Nastya Golubeva Carax
Informações Adicionais
Origem França, 2024
LEFFEST – Lisboa Film Festival 2024 Seleção Oficial – Fora de Competição
Festival de Cannes 2024 – Cannes Première
Preços
Descontos
- Alliance Française
- Comunidade UC
- Desempregado
- Estudante
- Fnac
- Grupo = ou > 10 pax
- Maiores de 65 anos
- Menores de 25 anos
- OE Região Centro
- Profissionais Espetáculo
- rede alumni uc
- Serviços Sociais da CGD