Promotor
Universidade de Coimbra // Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Sob um céu estranho os corpos vão ocupando um lugar e gerando a sua rotina e as suas ligações. Os movimentos dos corpos juntamente com o dispositivo cénico, criam o lugar teatral, um lugar subjetivo, em mudança, um lugar que é feito de memória. É essa memória que se persiste depois da catástrofe, as coisas mudaram e ficou apenas uma memória alastrada. Neste lugar, os corpos realizam dois ciclos em quase repetição, repetem para resistir ao final que se imagina e para que algo perdure. O apagamento final é o alastrar de uma catástrofe é sob este estado que este lugar teatral é zona de perigo e espaço de abandono. Simultaneamente previsível e imprevisível, o lastro é também o peso que afunda os corpos e, neste caso, que os assombra. O céu pode cair e seria a ultima coisa que poderíamos prever. Como num sem-saída, não se progride, a coreografia é uma marcha num continuum infinito, não levará a lado algum. Né Barros
Ficha Artística
Direção e Coreografia Né Barros
Música Gustavo Costa
Cenografia Cristina Mateus
Interpretação André Mendes, Bruno Senune, Camila Neves, Elisabete Magalhães, Flávio Rodrigues, Joana Castro, Pedro Rosa, Sónia Cunha, Afonso Cunha e Katycilanne Reis (estagiários)
Interpretação Musical Angélica Vasquez (Harpa) e Cristina Mateus (Bombo)
Desenho de luz José Álvaro Correia
Maquinista Filipe Silva
Produção Tiago Oliveira
Coprodução Balleteatro, Culturgest, Teatro Municipal Rivoli
Informações Adicionais
Espetáculo no âmbito da 18ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra – O Livro | No princípio era o conhecimento