Promotor
Universidade de Coimbra
Sinopse
“A minha peça estreou ontem e não estou lá de muito bom humor.” Assim reagiu Tchekhov, numa carta de janeiro de 1904, à estreia daquela que viria a ser a sua última peça, O Cerejal. Se é certo que Stanislavski a encenou como uma tragédia, Tchekhov via-a sobretudo como uma comédia. Há 112 anos que a natureza trágica ou cómica do texto tem dividido gerações de críticos e criadores. Tg STAN junta-se agora à polémica com dez atores a apropriarem-se de forma ímpar deste texto amplamente debatido. Se A Gaivota é, para muitos, a peça perfeita, O Cerejal seria a “anti-peça” perfeita. O tempo presente quase não existe, abafado que está pela predileção nostálgica e romântica do passado e pela frágil aspiração a um futuro incerto.
Ficha Artística
Texto Anton Tchekhov
De e com Evelien Bosmans, Evgenia Brendes, Robby Cleiren, Jolente De Keersmaeker, Lukas De Wolf, Bert Haelvoet, Minke Kruyver, Scarlet Tummers, Rosa Van Leeuwen, Stijn Van Opstal e Frank Vercruyssen
Desenho de luz Thomas Walgrave
Figurinos An d’Huys
Cenografia Damiaan De Schrijver
Equipa técnica Tom Van Aken, Chris Vanneste e Tim Wouters
Produção tg STAN Coprodução Kunstenfestivaldearts, Festival d’Automne (Paris), Théâtre de la Colline (Paris), TnBA (Bordéus), Le Bateau Feu (Dunkerque), Théâtre de Nîmes, Théâtre Garonne (Toulouse) e STAN
Agradecimentos Cynthia Loemij, Woedy Woet e Kopspel vzw
Com o apoio NXTSTP / Programa Cultura da União Europeia
Em inglês, legendado em português
Informações Adicionais
A caminho dos 30 anos, a companhia belga tg STAN (Stop Thinking About Names) tornou-se uma das mais proeminentes companhias de teatro da Europa, continuando a reinventar-se, mantendo uma abordagem crítica e não dogmática do teatro e da sociedade, que permite uma leitura, ao mesmo tempo contemporânea e fiel ao texto original, dos grandes clássicos do repertório mundial.