Promotor
Universidade de Coimbra - Teatro Académico de Gil Vicente
Sinopse
Decorria o ano de 2003 e Coimbra, então capital da cultura, viu subir ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) o espectáculo "Mondego Chase", resultante da colaboração de Belle Chase Hotel com os músicos do Quinteto de Coimbra, e com base em alguns dos mais emblemáticos temas de Carlos Paredes. Ditou a sorte que o trabalho daí resultantes tivesse ficado apenas pelos palcos que testemunharam o espectáculo, e que apenas tivesse sido registada em estúdio a versão de Verdes Anos, que integrava então a colectânea "Movimentos Perpétuos". Independentemente das encorajadoras críticas que gabavam o projecto, e da bênção de um Carlos Paredes emocionado ao ouvir o seu trabalho revisitado, ainda que num contexto bastante diferente do habitual, este trabalho ficou guardado durante todos estes anos nas memórias de quem o viu e ouviu, e dos músicos que o conceberam. 15 anos mais tarde, no final de 2018, os mesmos músicos que arquitectaram o projecto reúnem-se para ressuscitar e completar a aventura musical pelo universo sombrio, negro e vibrante da figura mais carismática e livre da guitarra portuguesa. Um disco e um projecto intenso, para almas irrequietas, ouvidos exigentes e espíritos livres.
José Valente
Considerado um dos violetistas mais inovadores da sua geração, continua a desenvolver uma intensa atividade musical definida pela irreverência, virtuosismo e contemporaneidade das suas composições e concertos. Desde do regresso de Nova Iorque que o premiado violetista tem vindo a explorar os limites do seu instrumento através da simbiose de diversos estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para viola darco, estabelecendo assim uma linguagem e visão musical únicas. Com um percurso artístico elogiado pela crítica, José Valente explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola darco. Depois de várias experiências enquanto improvisador e músico de jazz, foi solista no Carnegie Hall a convite de Paquito DRivera, tocou com algumas das maiores figuras do jazz internacional como Dave Douglas, Joshua Redman ou Don Byron. Colabora frequentemente com o pianista galego Alberto Conde e, o mais recente álbum, Serpente Infinita, inspirado na poesia de Ana Hatherly, foi editado pela Respirar de Ouvido, com apoio da Musibéria e foi galardoado com o Prémio Carlos Paredes.
Fotografia
Fotografia Animais Bruno Pires
Produção
Produção Blue House
Ficha Artística
Bateria Luís Formiga Baixo
Sérgio Costa T
eclados Luís Pedro Madeira
Guitarra clássica Pedro Lopes
Guitarra portuguesa Ricardo Dias
Guitarra elétrica Pedro Renato
Voz e autoharpa Raquel Ralha
Viola darco, pedais de efeitos José Valente
Informações Adicionais
1ª parte com José Valente